terça-feira, 6 de setembro de 2011

Artesanato: Utilizando casca de cebola

As cascas de cebola, em suas variadas tonalidades de cor, podem ser reaproveitadas para forrar de maneira criativa as caixas para embalagem ou cartões.

Materiais: cascas de cebola; cola Cascorez Extra; água; pincel; colher ou espátula; tesoura; verniz.

Execução:

1 – Retirar as cascas de cebola, com bastante cuidado, e deixar numa vasilha;

2 – Diluir a cola em um pouco de água;

3 – Com o auxílio de um pincel, passe a cola, aos poucos, na superfície do papel;

4 – Colar os pedaços de casca de cebola e pressionar as pontinhas com o fundo de uma colher ou com uma espátula;

5 – Assim que terminar de colar deixe secar completamente;

6 – Verifique se há pontinhas de cascas soltas e pressione-as;

7 – Aparar com uma tesoura as arestas de casca que ficaram fora do papel;

8 – Para finalizar impermeabilize com uma camada da cola diluída ou use um verniz (preferência em spray).




Vídeo: Mosaico com cascas de ovos

Artesanato: Flores feitas com caixa de ovos



Esta é uma ideia para reaproveitar as caixas de ovos: fazer flores de várias formas e cores. De maneira bem simples, podem ser feitas na escola e sem precisar gastar muito com materiais.Materiais: caixas de ovos; tesoura; pincel; cola branca; corante ou tinta (pode ser guache, pva, látex ou acrílica); sementes (ou pimenta do reino, miçangas, etc).Execução:

1 – Para a flor de pétalas maiores e mais fechadinhas (a vermelha) você vai precisar usar a lateral externa da caixa de ovos que é mais arredondada;

2 – Com a tesoura recorte essa lateral incluindo uma parte do fundo da caixa. Procure recortar algumas pétalas maiores e outras menores para a flor ficar mais bonita;

3 – Para pintar a pétala use um pincel pequeno (molhe o pincel na água para que a tinta seja absorvida pela caixa) e espalhe o corante ou tinta na parte superior da pétala. Pinte também o miolo da pétala.

4 – Recorte um pedaçinho da caixa para servir de base para a flor. Cole as pétalas sobrepondo-as e distribuindo-as uniformemente;


5 – Espalhe cola no miolo da flor e jogue as sementes, espere secar completamente. Se quiser passe termolina leitosa para impermeabilizar a flor.


6 – Para a flor que fica aberta (a roxa) você vai precisar usar a parte interna da caixa de ovos que é mais pontuda;

7 – Pinte as pétalas com o corante ou tinta;


8 – Recorte um pedaçinho da caixa para servir de base para a flor. Cole as pétalas uma do lado da outra;

9 – Recorte a pontinha quadrada da caixa de ovos, pinte de amarelo e cole no centro para ser o miolo da flor. Se quiser passe termolina leitosa para impermeabilizar a flor.




Vídeo: Fazer sabão com óleo de cozinha usado

Entrevista com a professora Gleici, fundadora do Projeto Reciclarte


Como surgiu a ideia do Projeto Reciclarte?

- A ideia é restaurar o ambiente escolar, porque a escola é muito masculina e há tempos não se faz esse tipo de coisa.

Foi facilmente aceita?

-Sim. Tem o diferencial de restaurar alguns espaços da escola um tanto “esquecidos”. Foi uma iniciativa minha, mas precisamos de mais mão-de-obra.

É seu primeiro trabalho com reciclagem?

-Não, em 2003, na ETE, fui chamada para trabalhar reciclagem com um grupo.

Confira abaixo algumas fotos do projeto:











Vídeo: Reciclagem com Garrafas PET


Reportagem feita por Juarez Ferreira com uma artesã que recicla garrafas Pet, em Campo Limpo Paulista. Ela foi personagem de uma entrevista no programa Mais Você (REDE GLOBO).


Exploração de madeira ilegal continua a destruir Rebio do Gurupi

A unidade foi criada para proteger o último remanescente florestal do MA.

O Ibama apreendeu 2,3 mil m3 de madeira ilegal na região.

Uma grande área para a retirada de madeira ilegal foi detectada na Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi, no Maranhão. No sábado (3), um sobrevoo na unidade identificou grande movimentação de caminhões e tratores na área protegida. A unidade de conservação há anos é alvo de madeireiras ilegais.

Foram encontrados quilômetros de estradas abertas. As árvores abatidas eram armazenadas em 20 clareiras dentro da Rebio, onde eram estavam centenas de troncos de madeira de lei como louro, jatobá, maçaranduba, ipê e amarelão. As derrubadas aconteciam há dois meses. Um acampamento dentro da Rebio empregava 20 homens em condições subumanas, alojados no meio da mata, sob tendas de lona, sem registro na carteira de trabalho.

O maquinário apreendido revela a dimensão da atuação das madeireiras ilegais na área. Foi apreendido um caminhão-toureiro, duas carretas bi-trem, duas pás-carregadeiras adaptadas para empilhar toras, um trator, duas caminhonetes L200, uma caminhonete F1000, um caminhão Toyota, cinco espingardas, munição, três armas artesanais de caça e material de pesca

A equipe responsável pela ação foi coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com apoio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

A atuação na região de Buriticupu, no leste do Maranhão já fechou inúmeras serrarias que, além da invasão na Rebio, também estariam comercializando madeira ilegal das terras indígenas de Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá.

Em sua atuação na área, o Ibama já aplicou cerca de R$ 1,3 milhão em multas. Foram destruídos dezenas de fornos de carvão e apreendida mais de 2,3 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Ttrês serrarias já foram fechadas.

A Rebio do Gurupi é uma unidade de conservação de proteção integral das mais restritivas. Com 1,7 milhão de hectares, é uma das últimas áreas de floresta intacta do Maranhão.

Comentário

Apesar da existência de leis contra o desmatamento, ele continua e em grande escala. Ao desmatar muitos animais são mortos e muitas vezes acabam destruindo áreas indígenas, que além de terem pequenas áreas, ainda acabam perdendo as mesmas.

Mesmo sendo uma tarefa muito difícil, o combate a esse desmatamento vem sendo realizado pelo Ibama, por meio de fiscalização dessas áreas e por aplicações de multas quando encontrados.

Brasil deve mudar postura e reduzir emissões de CO2, diz estudo do Ipea


Instituto critica o não cumprimento de metas de redução de emissões.

A discussão aponta caminhos para a COP 17, na África do Sul.

A não execução do Protocolo de Kyoto é um dos pontos mais discutidos na publicação “O acordo de Copenhague e as decisões de Cancún no contexto da Convenção do Clima”, lançado nesta segunda-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O documento informa ainda que o Brasil, considerado um país emergente, deve mudar sua postura quanto às emissões atuais e futuras de CO2 devido ao estágio de desenvolvimento econômico que se encontra atualmente.

O compromisso firmado por 37 países industrializados em 1997 previa que estes reduzissem 5,2% de suas emissões de gases que aquecem o planeta, em relação às emissões de 1990. O instituto relembra que a data limite para esse compromisso termina em 2012, porém, ao contrário de reduzir as emissões, muitos países aumentaram os gases poluentes que lançam na atmosfera.

A recusa dos Estados Unidos em assinar o acordo de Kyoto, que acabou enfraquecido pela não participação do presidente Barack Obama na última conferência, em Cancún, no México, foi outro ponto debatido pelo Ipea.

A pesquisa aponta que apenas os países em desenvolvimento, como o Brasil, ainda defendem que a meta de redução de 5,2% deve ser seguida e critica o fato de a maioria das nações industrializadas, os maiores poluidores historicamente, recusarem-se a aceitar que o acordo seja a única solução para a crise climática do país.

Mudança de postura

A participação crescente dos emergentes no ranking dos maiores poluentes é outro ponto do documento. A China, a Índia e o Brasil são apontados como países que devem mudar a postura em relação aos acordos climáticos e começar a ter uma responsabilidade maior em relação às emissões de CO2. Segundo dados do Instituto de Recursos Mundiais (WRI, na sigla em inglês), os chineses já estão em segundo lugar no ranking dos maiores poluidores do mundo, ficando atrás apenas dos EUA.

Para o Ipea, um dos avanços da última conferência, no México, foi a oficialização do objetivo de limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius. Além disso, o acordo de Cancún trouxe compromissos de mitigação indicados para quase todos os países.

Outro ponto positivo foi a criação do Green Climate Fund, que prevê investimentos anuais de US$ 100 bilhões até 2020 com foco na elaboração de projetos de adaptação e desenvolvimento de baixo carbono em países de menor desenvolvimento.

Apelo

A conclusão da publicação é um apelo para que a próxima Conferência (COP17), que vai acontecer no fim deste ano em Durban, na África do Sul, trate de três questões fundamentais. A primeira é de ordem geopolítica e tem como base o fim da polarização entre os Estados Unidos e a China, o que pode viabilizar um novo acordo com metas ambiciosas por meio tanto da criação de barreiras comerciais como pela competitividade tecnológica.

O segundo ponto seria a criação de sanções comerciais, algo que alguns países desenvolvidos já estão propondo: leis climáticas nacionais que penalizem a importação de produtos dos países que não tenham redução de emissões reconhecidas pelas Nações Unidas.

E o terceiro caminho apontado é um confronto dirigido para a conquista de mercados internacionais, onde as lideranças econômicas mundiais poderão se engajar por um novo paradigma de concorrência via um crescimento econômico limpo, com efeitos indiretos para todos os países.

Comentário:

Os países devem se conscientizar, e não só o Brasil mas sim também as grandes potencias mundiais industrializadas como EUA e China, apesar da China ser a segunda maior emissora de CO2, o EUA nem sequer faz parte do protocolo, o que faz com que a emissão continue muito grande.

O mais famoso esporte global quer ser sustentável



A Comissão de Turismo e Desporto debateu as providências do Brasil para realizar uma "Copa Verde".

O Brasil quer garantir sustentabilidade ambiental, social e econômica para a Copa de 2014. A chamada "Copa Verde" foi debatida em audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto, nesta quarta-feira.

Desde a Copa de 2006, na Alemanha, a Federação Internacional das Associações de Futebol (Fifa) obriga o país-sede a adotar medidas ambientalmente sustentáveis que privilegiem, por exemplo, a mobilidade urbana e a redução do consumo de água e energia.

O diretor do Departamento de Articulação e de Ações na Amazônia da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Suarez, disse que o governo brasileiro já iniciou uma agenda integrada de ações, que também contemplam a cúpula ambiental Rio + 20, prevista para 2012, a Copa das Confederações, em 2013, e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Suarez destacou algumas dessas ações: certificação de estádios para que tenham aproveitamento de água da chuva; aproveitamento ao máximo da energia solar e da ventilação natural; acessibilidade para pessoas portadoras de qualquer necessidade especial; cidades sustentáveis; mobilidade urbana; e a questão da produção, compras e consumo sustentáveis.

“Também está em discussão a questão da Copa Orgânica, que envolve da agricultura familiar aos produtores orgânicos e também os grandes empresários”, acrescenta. “Nós queremos chegar ao nível de 30% de consumo de produtos orgânicos. E isso é para o País, não é só para a Copa. Isso é para ficar."

Obras prioritárias

Em relação à agenda de ações citada por Roberto Suarez, destacam-se as reuniões para o detalhamento da Copa Orgânica (em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário) e para tratar da recepção aos turistas nos parques nacionais.

Também já foram realizadas oficinas para discutir o licenciamento ambiental de obras prioritárias. Segundo Suarez, as temáticas contempladas nas ações do MMA também dizem respeito a: energias sustentáveis, mudança climática, patrimônio natural e cultural e turismo ecológico.

As ações, coordenadas pelos ministérios do Esporte e do Meio Ambiente, também privilegiam escolhas sustentáveis na construção ou reforma de estádios nas 12 cidades-sedes da Copa de 2014.

Resíduos sólidos

De acordo com a Associação Ambiental Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), os entulhos de obra normalmente representam de 50% a 70% do total de resíduos sólidos produzidos nas grandes cidades. Com a Copa, esse percentual tende a aumentar significativamente. A representante da Associação, Paula Freitas, sugeriu, por exemplo, a reutilização ou reciclagem do ferro, madeira, plástico e papel encontrados nesses entulhos.

Para a ONG SOS Mata Atlântica, o Brasil também deve aproveitar a Copa para investir em turismo ecológico. No entanto, o diretor da ONG, Mário Mantovani, pediu transparência e responsabilidade das autoridades nos processos de licenciamento ambiental dos vários empreendimentos previstos.

Segundo ele, é preciso atuar de uma maneira lógica, executando as ações com as responsabilidades compartilhadas. “Porque daí não vai acontecer de chegar, dois anos antes da Copa, e dizer: 'Não sai a licença ambiental. Não fazem o processo bem feito, com transparência, as licitações são viciadas, há corrupção e, depois, o meio ambiente leva a culpa. É a questão da transparência e da participação."

A presidente da comissão, deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), elogiou as iniciativas da Copa Verde, mas alertou quanto ao atraso, sobretudo em relação às obras de infraestrutura e de mobilidade urbana. Todos os especialistas destacaram que o conceito de sustentabilidade deve estar presente em cada obra, desde o projeto básico.

“SERÁ QUE O PAÍS DO FUTEBOL FINALMENTE MOSTRARÁ AO MUNDO SEU POTENCIAL SUSTENTÁVEL ?”

Relação da poluição e das doenças no Brasil

Apesar do Brasil não ter locais com alta concentração de poluentes como ocorria em Cubatão e na região do ABC, todas as cidades passam por uma exposição diária originada da circulação de carros e caminhões. Mesmo com a melhoria da qualidade dos carros e dos combustíveis, o aumento do número de carros nas cidades brasileiras é contínuo na última década. A maioria dos estudos são realizados em São Paulo, onde se destaca o Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Nos últimos dez anos foram descritas várias situações importantes onde poluentes se associam diretamente a doenças.

1 – aumento de 11% nas internações por asma na cidade de Araraquara durante a queima da cana. (J. Epidemiol Community Health. 2007 May;61(5):395-400);

2 – aumento de 10 microg/m3 de material particulado fino associou-se em São Paulo com 5% mais internações por asma em crianças, 4% de doença pulmonar obstrutiva crônica em adultos e 1,5% por doença coronariana. (Cad Saúde Pública. 2006 Dec;22(12):2669-77);

3 – aumento de derivados de enxofre associou-se a 15% do aumento de internações por infarto agudo do miocárdio em São Paulo. (Revista Saúde Pública. 2006 Jun;40(3):414-9);

4 – aumento de 24,7 mg/m3 da concentração de material particulado associou-se a aumento de 10% nas internações por pneumonia em São José dos Campos. (Revista Saúde Pública. 2006 Feb;40(1):77-82.);

5 – ozônio foi o poluente melhor associado à incidência de câncer de laringe e pulmão. (J. Air Waste Manag Assoc. 2005 Jan;55(1):83-7.);

6 – o aumento de monóxido de carbono CO (1.1 p.p.m.) foi associado com aumento de 3 mmHg na pressão arterial sistólica (máxima) entre os controladores de tráfego da cidade de São Paulo (os marronzinhos);

7 – o efeito da poluição não é igual na cidade de São Paulo, porque as áreas mais pobres são mais afetadas pelo efeito nocivo de poluentes. (J Epidemiol Community Health. 2004 Jan;58(1):41-6);

8 – um aumento de 1 ppm na exposição ao monóxido de carbono durante o primeiro trimestre de gravidez induz a uma redução estimada de 23g no peso ao nascimento. (J Epidemiol Community Health. 2004 Jan;58(1):11-7);

9 – ozônio e derivados do enxofre associaram-se a 20% de aumento de casos descompensados da doença pulmonar obstrutiva crônica. (J Occup Environ Med. 2002 Jul;44(7):622-7.);

10 – monóxido, ozônio e derivados de enxofre se associam com mortalidade infantil em São Paulo. (Environ Health Perspect. 2001 Jun;109 Suppl 3:347-50).

Concluindo

O estado de São Paulo está correto em processar a Petrobrás exigindo redução de enxofre no diesel que abastece os caminhões? Esse mesmo estado não deveria proibir a queima da cana? Sim, essa é resposta simples a essa questão cada vez mais importante. Quantas vidas poderemos salvar reduzindo o enxofre no diesel?

A Resolução 315, de 2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente, estipula que, a partir de janeiro de 2009, o diesel comercializado no País tenha concentração máxima de 50 partes por milhão de enxofre. Na Europa, a concentração permitida é de 10 a 50 partes por milhão (ppm) - em 2009, será de 10 ppm. No Brasil, varia hoje entre 500 ppm no combustível comercializado em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e outros 234 municípios, a 2.000 ppm nas mais de 5.300 cidades restantes. Além dos estudos acima, o já citado Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo calcula que a poluição na região metropolitana de São Paulo promova a morte precoce de 2 mil pessoas por ano. O custo dos danos à saúde chega a US$ 1 bilhão ao ano quando o resultado é extrapolado para as maiores capitais brasileiras.

Qual a realidade nas grandes cidades brasileiras?

Hoje, ao contrário de Cubatão onde havia menos de 300 fontes primárias de poluição, em cidades como São Paulo o número de fontes primárias é contado aos milhões: carros, ônibus e caminhões que circulam o tempo inteiro pela cidade. Isso mostra a dificuldade para controlar a poluição ambiental em grandes centros urbanos e o desafio que nos espera nos próximos anos.

Brasil em ação ou apenas poluição?

ONU elege Brasil campeão em energias sustentáveis

A Unep (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) divulgou recentemente o relatório “Tendências Globais de Investimentos em Energias Sustentáveis 2009″ que aborda investimento em tecnologia por região geográfica, as perspectivas do uso de energias sustentáveis, os fundos de investimento, alem de fazer uma avaliação individual dos países em desenvolvimento, informa o Boletim do Escritório do Carbono, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

O Brasil foi considerado campeão mundial no uso de energias renováveis, visto que 46% de toda a energia consumida no pais e proveniente de fontes limpas, onde se destacam a hidroeletricidade e os biocombustíveis. Algumas ações brasileiras foram destacadas, tais como, a utilização de 25% de etanol na gasolina, produção de automóveis do tipo flex fuel (bicombustíveis) representando 90% dos carros novos e adição de 2% de biodiesel ao diesel com previsão de aumento para 5% em 2013.

O Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) que consta do Plano Nacional de Mudança do Clima, também foi citado pelo relatório como um importante instrumento de incentivo para o uso de energia eólica e de biomassa. O relatório está disponível no site da UNEP

http:// www.unep.org. (Fonte: Portal Terra)

Sustentabilidade ou a mediocridade?

Quando pensamos em Brasil o que logo nos vem a mente é a nossa abundancia ambiental, quando se falamos em Brasil logo se fala de mata, fauna e flora, nesses dois artigos encontrei divergentes fatores que ocorrem no nosso país nos fazendo levantar uma grande questão: O Brasil é ou não ecológico ? Nós fazemos ou não a nossa parte? O nosso governo é ou não preocupado com este assunto? Será que apenas o governo deve se preocupar ou isto é um problema de todos?

Essas são questões que devemos parar e analisar, e ver as duas faces da moeda. De um lado temos aquele Brasil sustentável que é campeão em energia sustentável e que procura melhores recursos para desenvolvimento de tecnologias funcionais que não agridem o meio ambiente e de outro temos o Brasil totalmente preocupado com status e capital que não liga para o meio ambiente o que polui, maltrata, denigre e adoece a mata.

Hoje em dia a população tem um pensamento defasado sobre o certo e o errado em termos de sustentabilidade, então qual seria a solução para esse nosso problema? Tudo começa em casa, uma vez em que os pais educam seus filhos a favor do meio, eles crescem e levam isso a diante, mas quando se criam pessoas que não tem essa consciência, se “cava a própria cova”. Precisamos estar alertas para o nosso país, nosso planeta e fazer a nossa parte, precisamos parar de pensar que uma pessoa não faz a diferença porque faz, precisamos parar de pensar e agir.

Reflita e mentalize a seguinte pergunta:

“Será que eu como indivíduo estou fazendo algo pelo nosso meio ambiente ? Como posso eu ajudar a reerguer uma utilização correta de recursos naturais?”

Sustentabilidade

Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.

O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos principais, a saber:

  • Sustentabilidade Social - melhoria da qualidade de vida da população, eqüidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular;

  • Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia;

  • Sustentabilidade Ecológica - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental;

  • Sustentabilidade Cultural - respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais;

  • Sustentabilidade Espacial - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada;

  • Sustentabilidade Política - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos

  • Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos.

Desequilíbrio Ecológico

Em busca de seu próprio conforto e de aperfeiçoamento da tecnologia, há muito tempo o homem vem promovendo modificações no ambiente, prejudicando o ecossistema do qual ele faz parte. O aperfeiçoamento tecnológico, industrial e científico, nos últimos tempos, tem provocado drásticas alterações na atmosfera, na água de mares, lagos, rios, e no solo. Além do mais, provocou desequilíbrio nas cadeias alimentares. Levando a extinção de certos componentes da cadeia alimentar, com isso provocou o aumento numérico de espécies de níveis tróficos mais inferiores produzindo efeitos muito desagradáveis.

• Poluição ambiental

Nem todo desequilíbrio ecológico é produzido pelo homem, como por exemplo, os incêndios acidentais provocados por raios devastando áreas florestais, no entanto, o homem é o maior causador de tais desequilíbrios. Dentre eles, o de importância maior, que é a poluição do ambiente.

• Poluição da água

Os principais poluentes da água são: lançamento de esgoto, detergentes, resíduos industriais e agrícolas e petróleo nos rios.

• Poluição atmosférica

Os poluentes encontrados no ar, principalmente das cidades industrializadas, são: monóxidos de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), fração particulada, óxido de nitrogênio (NO2) e óxido de enxofre (SO2).

• Inversão térmica

A camada de ar próxima à superfície do globo terrestre é mais quente. Sendo menos densa ela sobe e à medida que atinge alturas maiores vai esfriando. Com o movimento do ar as partículas sofrem dispersão. No inverno pode ocorrer inversão térmica, ou seja, nas camadas próximas ao solo fica o ar frio e acima dessa camada, o ar quente. Os poluentes liberados na camada de ar frio estacionam.

• Poluição radioativa

A poluição radioativa aumenta a taxa de mutação, uma de suas maiores conseqüências é o surgimento de variados tipos de câncer, alguns com cura desconhecida

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reciclar


Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantagens da reciclagem

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias es

tão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.




Sacolas feitas com papel reciclável




Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%.

Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais os centros urbanos, com grande crescimento populacional, têm encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.



Símbolos da reciclagem por material


Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter, muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.


http://www.suapesquisa.com/reciclagem/

Plano de resíduos sólidos receberá contribuições da sociedade

Nesta quinta-feira (1º de setembro) foi dado mais um passo para cumprir o que prevê o Decreto Nº 7.404/2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

A consulta pública à primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos foi lançada pela ministra Izabella Teixeira, durante reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), realizada no auditório do Ibama, em Brasília.

O documento preliminar estará disponível no site do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br) a partir da próxima segunda-feira (dia 5 de setembro), pelo prazo mínimo de 60 dias, contados da data da sua divulgação.

Serão realizadas audiências públicas nas cinco regiões brasileiras e em Brasília para debater as diretrizes e metas do Plano. A primeira será neste mês, em Mato Grosso do Sul, reunindo a região Centro-Oeste.

O objetivo é ampliar a participação da discussão sobre o Plano, mobilizar a sociedade e envolver setores específicos em todo o território nacional.

O Plano apresenta conceitos e propostas que refletem a interface entre diversos setores da economia compatibilizando crescimento econômico com desenvolvimento sustentável.

O diagnóstico foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e “cumpriu seu papel de oferecer elementos de avaliação, de construção e de monitoramento das políticas públicas brasileiras”, enfatizou o presidente da instituição, Márcio Pochmann, que participou do evento no Conama.

Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do MMA, Nabil Bonduki, a determinação da lei ambiental de erradicar os lixões em todo o País até 2014 é um desafio. “Mas, olhando o diagnóstico realizado pelo Ipea, podemos ficar mais otimistas”, destacou.

Segundo ele, entre 2000 e 2008, o Brasil conseguiu melhorar de 38% para 58% o descarte adequado de resíduos sólidos em aterros sanitários. “Isso sem que houvesse uma Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esperamos avançar um pouco mais com a nova lei ambiental”, afirmou.

Provocar não só uma mudança nos padrões de consumo, mas na maneira como as pessoas se relacionam com os resíduos sólidos, além de promover a inclusão social foram os pontos destacados pela ministra Izabella Teixeira.“Com esse investimento maciço em reciclagem promovemos ainda a inclusão social dos catadores, com a formação e a construção de cooperativas, qualificando profissionalmente essas pessoas. Eles são os verdadeiros agentes ambientais no dia-a-dia das grandes cidades brasileiras. São eles que recolhem o lixo junto com os serviços de limpeza urbana”, destacou.

Izabella Teixeira acredita que “investir em reciclagem é gerar riqueza, economia, negócios verdes, negócios sustentáveis, fazer a inclusão social, dar cidadania para essas pessoas e trabalhar uma visão mais inovadora de coordenação de gestão pública com a União, que é a grande coordenadora desse processo dos resíduos sólidos nos estados e municípios onde as soluções devem ser buscadas, com as suas especificidades regionais, estaduais e locais. É um grande desafio que a sociedade brasileira terá que lidar nos próximos anos”, finalizou.

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos terá a vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, com atualização a cada quatro anos.

Como reaproveitar águas de chuva em residências?

É preciso construir um sistema para captação, filtragem e armazenamento da água. A captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um tanque subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada.

Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d'água elevada separada da caixa de água potável. Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa residência.

Entre eles, a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground e lavagem de carros (gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades), além de descarga de banheiros e lavagem de roupas. Para isso, no entanto, é preciso alterar as tubulações já existentes e construir um sistema paralelo ao da água potável.

Algumas empresas, como a catarinense BellaCalha (www.acquasave.com.br), oferecem sistemas completos de aproveitamento de água de chuva. Eles podem ser instalados em casas e prédios já construídos ou ainda em obras. Nos edifícios prontos, o reaproveitamento será para as áreas comuns, já que o custo de criar uma rede paralela de água em cada apartamento torna a empreitada inviável.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_274171.shtml

Rodoanel

Parque Ibirapuera, em São Paulo, recebe animais expulsos pelo Rodoanel


Segundo os biólogos da divisão, não era comum chegarem animais silvestres daquela região. Depois que as obras começaram, os bichos feridos vindos de lá já representam 4,7% de todos os atendidos no período.

Quando o gavião-carcará chegou à Divisão de Medicina Veterinária e Manejo da Fauna Silvestre - uma espécie de hospital de animais ligado à Prefeitura de São Paulo, dentro do parque Ibirapuera - recebeu uma ficha clínica que registrou, dentre outros dados, sua origem (lote 5 do trecho sul do Rodoanel), histórico (parou de voar depois de trombar contra um caminhão) e data de entrada (sexta-feira, 12 de março).Era o 39.519º animal atendido no lugar e um dos 221 que chegaram ali vindos das obras do trecho sul do Rodoanel.

Segundo os biólogos da divisão, não era comum chegarem animais silvestres daquela região. Depois que as obras começaram, os bichos feridos vindos de lá já representam 4,7% de todos os atendidos no período.


"Este lugar é um termômetro do que está acontecendo na cidade", diz a bióloga Brígida Fries. Grandes obras, como a reforma na marginal Tietê e a do Rodoanel, causam impacto e aumentam atendimentos do centro de tratamento.


O problema é que algumas daquelas espécies correm risco de extinção local, se perderem seu habitat. É o caso dos bugios, preguiças-de-três-dedos, quatis e cuícas, além de aves como o juriti-piranga, cuiú-cuiú e tucano-do-bico-verde, que foram trazidas das obras do Rodoanel. Aves migratórias e filhotes sofrem impacto maior.


A Dersa não informou o número de animais silvestres atendidos nem como avalia o impacto do Rodoanel na fauna silvestre. Disse apenas que o projeto é "muito complexo" e que os animais são encaminhados para vários centros.


Hospital de animais - No centro de tratamento do parque Ibirapuera, os animais silvestres recebem medicamentos, passam por reabilitações pós-cirúrgicas e depois são soltos na natureza (49%) ou enviados a cativeiro (14%). Um terço não sobrevive.


Como num hospital, eles fazem exames e têm horário para banho de sol. Antes de terem uma destinação, os "pacientes" ficam de uma semana a vários meses em tratamento, dormindo em gaiolas separadas.


Quando precisam de uma reabilitação maior, vão para a outra sede do centro, no parque Anhanguera. É o caso de corujas e gaviões que precisam reaprender a voar ou a caçar.


A reportagem viu saguis, bugios, tartarugas e uma maioria esmagadora de aves - inclusive o gavião-carcará, que foi entregue por uma veterinária da Dersa na presença da Folha.


O centro comporta pouco mais de 500 animais e não recebe espécies domésticas, nem animais que não estejam feridos ou doentes. Já recebeu 9.446 ameaçados de extinção

Sacolas plásticas

A Rede de Farmácias SESI está substituindo suas sacolas plásticas comuns por oxi-biodegradáveis e lança a sacola 100% algodão. A iniciativa da substituição representa uma redução no tempo de degradação do material em cerca de 100 anos, diminuição da quantidade de lixo que fica depositada no ambiente e preservação das reservas de petróleo, material fonte dos plásticos comuns.


A iniciativa faz parte da responsabilidade social corporativa do SESI/SC e foi lançada em junho, mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente.


Como a Rede de Farmácias do SESI do Estado realiza 600 mil atendimentos mensais, a troca de produtos, considerando apenas o tempo de degradação, já representa uma diferença de um século por sacola distribuída, no impacto ambiental. Embora tenha aparência física semelhante ao plástico comum, o oxi-biodegradável recebe em sua composição um aditivo que faz com que o plástico seja reintegrado totalmente ao meio ambiente no período de 6 meses a 2 anos. Além disso, o petróleo é preservado porque este plástico oxi-biodegradável utiliza plástico reciclado.


O SESI/SC é uma das 150 empresas brasileiras que utilizam o plástico biodegradável, um número ainda pequeno se comparado à utilização do plástico comum. Por ano são produzidas 210 mil toneladas de plástico filme (das sacolas comuns), o que representa 9,7% de todo o lixo no país.


Como 90% das sacolas plásticas vão para o lixo, conforme estatísticas divulgadas pela Revista Ciência do Ambiente On Line, geram problemas adicionais como entupimento de bueiros, dificuldade no escoamento da água da chuva e enchentes. Quando são levados para lixões e aterros sanitários, formam uma camada impermeável que prejudica o processo de biodegradação da matéria orgânica.


Outra ação de responsabilidade social corporativa da Rede de Farmácias SESI/SC, também para preservar o meio ambiente, é o lançamento da sacola ecológica confeccionada em 100% algodão. O objetivo é substituir a sacola plástica sempre que possível.


“É uma sacola resistente, dobrável e lavável, que pode ser carregada na bolsa ou no carro. Ela pode ser utilizada nas compras de qualquer estabelecimento comercial, diminuindo consideravelmente o consumo de plástico. Ações como essa, tiveram Joinville como cidade precursora do país”, explica o superintendente do SESI/SC, Sergio Gargioni.


Ações Globais:


Vários países tomam iniciativas quanto à produção e ao gasto descontrolado de sacolas plásticas. A Irlanda foi a pioneira a agir nessa direção, em 2002. Ela criou o Plastax, um imposto que cobra 0,15 € por cada sacola distribuída.


O valor arrecadado é revertido em projetos ambientais. Cidades alemãs também cobram os sacos plásticos do consumidor. São Francisco é a primeira cidade norte-americana a aprovar um projeto de lei que impede o uso de sacolas plásticas por grandes redes de supermercados e farmácias.


A medida, que ainda depende da sanção do prefeito, deve reduzir o consumo de petróleo da cidade em 3 milhões de litros por ano. Na Espanha, Polônia, Brasil e França a distribuição das sacolas plásticas comuns é gratuita, mas já há um movimento para tentar substituir por plásticos biodegradáveis. A Itália e a França, até 2010, estarão na lista das nações que proíbem o uso de sacolas de plástico.